O 8 de janeiro de 2023 ficará para a história da República brasileira como o dia em que a nossa democracia enfrentou sua maior prova de fogo: Uma tentativa de golpe promovida por extremistas de direita contra o Estado Democrático de Direito. Bolsonaristas radicais, incentivados pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro, ao longo de seu mandato; instigados por setores das Forças Armadas e pelo comando da Polícia do Distrito Federal e financiados por alguns empresários de extrema direita, uma turba invadiu e depredou os Palácios que sediam os três poderes da República.
O episódio - que não teve o sucesso desejado -, deixou um saldo de destruição nunca visto na História da República. Móveis; instalações; mobiliários; documentos; obras de arte, foi quase tudo destruído. Vândalos, sob as vistas grossas da Polícia Militar de Brasília, pintaram e bordaram na Praça dos Três Poderes na Capital Federal. Não fora a imediata providência do presidente Lula (PT), em decretar a intervenção na Segurança Pública do Distrito Federal, talvez, houvesse prosperado, a baderna, o que justificaria aos promotores daquele ato terrorista, a tomada do poder pela força.
A tentativa de golpe teve imediato repúdio de todos os poderes da República e, dada sua repercussão, a reprovação da comunidade internacional. Mais de 1.200 terroristas foram imediatamente presos e investigações foram instaladas para identificar seus mandantes e financiadores com o intuito da promoção de punição dos culpados. Na verdade, o tiro saiu pela culatra. O presidente Lula saiu mais fortalecido; os acampamentos dos insurretos foram desmontados e os conspiradores tiveram suas caras à mostra, uma vez que as provas de conexão dos atos de violência política e o bolsonarismo são evidentes.
Segundo um jornal português (PÚBLICO), na coluna assinada pelo antropólogo, Miguel Esteves Cardoso: "A pequeníssima minoria de bolsonaristas que invadiu Brasília pensa que vale mais do que os milhões e milhões de votos que milhões e milhões de cidadãos deram a Lula e Bolsonaro. São muito poucos e são muito ridículos". Isso resume o pensamento da comunidade internacional que, imediatamente, prestou solidariedade ao presidente Lula, numa demonstração de que, o combate ao extremismo de direita, é uma política internacional. Ao Brasil e aos cidadãos de bem, resta-nos parabenizar pela vitória da Democracia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário