Ninguém, em sã consciência pode defender o ato macabro,
cometido por Luiz Gonzaga Pereira dos Santos, mais conhecido por “Gonzaga
Cacimba”, quando dizimou uma família inteira, em 29 de junho de 1979, na Zona
Rural (Sítio Caldeirão) de Princesa. A chacina, ficou conhecida como “O crime
do Mata-Sete”. Escutando matéria veiculada pelo site “Nordeste Fantástico” – eivada de mentiras -, acorro aqui, com
o intento de consertar erros cometidos pelas inverdades ali contidas. Para o
crime de Gonzaga Cacimba, não há perdão, como não pode haver também para os que
o exploram em busca do sucesso midiático ou do lucro financeiro.
É certo que foi, Gonzaga Cacimba, o executor do hediondo
crime a que nos referimos acima. No entanto, o relato ao qual me refiro, está
eivado de inverdades. Pelas pesquisas realizadas que fiz, para pôr no papel, um
sucinto relato sobre aquele terrível crime, nada encontrei que corrobore o
contido nesse relato. Gonzaga Cacimba, nunca cometeu crime anterior ao do Sítio
Caldeirão, tampouco, seus filhos, o acompanharam em crime algum. Pelo
contrário, sua família, após a tragédia do Sítio Caldeirão, esfacelou-se,
dispersando-se pelo Brasil afora, numa desagregação total.
No áudio referido, Gonzaga Cacimba, chegou a aterrorizar a capital
paraibana, João Pessoa, quando desafiou a Polícia Militar da Paraíba, ao
cometer roubos, furtos e assassinatos, quando havia se transformado em perigoso
pistoleiro. Tanto o resultado das minhas pesquisas, quanto o que consta num
Memorial, escrito por uma neta de Cacimba, não há registro desse comportamento
belicoso de Gonzaga. Na verdade, a mídia escrita, à época, aproveitou o ensejo
para pintar Gonzaga com nuances de um monstro, com o único interesse de vender
jornais.
Eximir Gonzaga Cacimba de culpa ou, minimizar seu ato
criminoso, seria por demais irresponsável e desumano. Seu crime foi terrível e
sem perdão, quando assassinou sete pessoas inocentes, sem lhes dar condição
alguma de defesa. No entanto, fazer relatos inverídicos, apenas com o intuito
de auferir lucros com a comercialização de notícias falsas, é também um crime,
que presta desserviço à informação. O livro, de minha autoria, intitulado:
“Amor, Pecado e Sangue”, relata com fidelidade à verdade, esse crime que tanta
repercussão causou à época.
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