Depois de municipalizar o Hospital Regional de Princesa, o prefeito, Ricardo Pereira do Nascimento, resolveu terceirizar os serviços daquele nosocômio. O problema não é a municipalização nem a terceirização. O problema maior é a qualidade do serviço. Primeiro, com a entrega do Hospital ao município, a capacidade de atendimento e a resolutividade caíram consideravelmente. Agora, com a terceirização, a situação se agrava quando, os servidores que ali trabalham - o pessoal auxiliar principalmente - recebem salários na faixa de R$ 800, ou seja, inferiores a um Salário Mínimo e, no mais das vezes, em atraso de até três meses.
Essa situação se agrava quando sabemos todos que médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, estão abandonando o trabalho porque desmotivados pelos baixíssimos salários e, os que continuam, sem estímulo algum, não vêm desempenhando suas funções à contento. Isso, deveria ser do conhecimento das autoridades ou, no mínimo, fiscalizado pela Câmara de Vereadores, o que não vem acontecendo. Interessante seria que o Tribunal de Contas do Estado (TCE/PB) tomasse conhecimento e as providências cabíveis. Saúde é coisa séria.
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