Até o início dos anos 2000, quando aconteciam secas no Nordeste, era um "deus nos acuda". Os sertanejos nordestinos dependiam da cultura de subsistência (feilão e milho principalmente). Não chovendo, estava tudo desgraçado. Enquanto o governo não abrisse Frentes de Emergência para dar trabalhos aos agricultores, aconteciam saques em supermercados, escolas, hospitais, etc. Depois de Lula, a coisa mudou. Hoje, quando há seca, ninguém morre mais de fome, quase todos têm um aposentado em casa. Relembrando a situação de antigamente, o poeta Zé Cardoso, num Festival de Viola, realizado em Monteiro/PB, fez a seguinte sextilha:
Numa frente de emergência
Empurra um carro de aço
Aparta um dedo do pé,
Estrepa a mão, corta um braço,
É difícil um nordestino
Pra não faltar um pedaço.
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