ODE

terça-feira, 25 de abril de 2023

Negligência na Saúde gera história inacreditável em Princesa

Pode até parecer perseguição ou renitência minha com tantas matérias referentes à precariedade na área de Saúde em nosso município de Princesa. Mas, não. É que todos os dias me chegam denúncias as mais cabeludas possíveis. De sorte que eu só divulgo neste Blog, as que eu tenho as provas. É o caso da escabrosa história que vou relatar agora. Tenho o nome da denunciante (que não vou divulgar aqui) e a gravação da denúncia para uma eventual judicialização por parte do senhor prefeito.

Ontem (24), uma jovem senhora me telefonou, aos prantos, me contando uma estarrecedora história. Grávida com 39 semanas e 5 dias, essa gestante que fez seu pré-natal de forma completa e normal num Posto de Saúde da Família, aqui em Princesa, na iminência de parir, procurou a Secretaria de Saúde para agendar o parto e foi encaminhada para o Hospital Regional. Lá, foi informada de que, ali, somente recebiam gestantes se estivessem em trabalho de parto para serem encaminhadas à cidade de Patos.

Retornou à Secretaria de Saúde e foi informada que aguardasse que alguém com ela se comunicaria. Dois dias depois, recebeu um encaminhamento para ser atendida no Hospital de Itaporanga. Lá chegando, não pôde ser internada para a cirurgia cesariana sob o mesmo argumento de que não estava em trabalho de parto. Retornou a Princesa e, chegando ao Hospital Regional, não foi sequer examinada e logo encaminhada à cidade de Patos. Chegando ao Hospital daquela cidade, submetida a exames, o médico deu-lhe a triste notícia de que seu bebê já estava em óbito.

A criança - uma menina -, natimorta foi retirada e, a mãe, desesperada, retornou a Princesa e não recebeu assistência alguma da prefeitura municipal para o sepultamento da criança que não teve sequer o direito de nascer. “Eu estou tão cansada psicologicamente. Minha vontade é de sentar e chorar... Até conseguir tirar toda essa angústia. Vou dizer que é só tristeza... Mas, é bem pior que isso...” Postou, a pobre mãe, numa rede social. O descaso com a saúde em Princesa vem se tornando não somente uma coisa banal, mas, um caso de polícia. Urge que providências urgentes sejam tomadas para que não morram mais crianças antes de nascer.





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