Há muito não se via o Brasil em tão relevante posição no
âmbito internacional. A visita do presidente Luís Inácio Lula da Silva à China
deu mostras de que nós estamos na crista da onda. Nem o presidente francês -
que visitou aquele país, semana passada -, teve direito a tanta pompa quanto
Lula recebeu daquele país comunista (que na verdade é o segundo maior país capitalista
do mundo) em sua chegada a Pequim no último sábado.
A profusão de tapetes vermelhos quase deixou o presidente
brasileiro sem saber qual o caminho seguir, sem falar na música (“Um Novo
tempo” do compositor brasileiro, Ivan Lins), entoada por uma filarmônica
oficial que deu, claramente, o tom da visita: o novo tempo em que vive, o
Brasil, sob esse novo governo, depois de quatro anos apartada da comunidade
internacional.
Como que previamente orquestrado, Lula fez críticas aos EUA;
defendeu a expansão e a diversificação da parceria comercial com a China;
assinou 15 contratos de acordos comerciais; confabulou sobre a guerra da
Rússia/Ucrânia; enfim, bateu as paradas! Não bastasse a maior recepção já
havida para um presidente brasileiro em país de grande importância no mundo,
viu-se também a atenção diferenciada de Xi Jinping dispensada a Lula. O Brasil
voltou para viver um novo tempo.
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