Diferente do que aconteceu nas eleições municipais de 2020,
os dois grupos políticos que comandam as oposições em Princesa, tudo indica,
aprenderam com a derrota sofrida nas urnas daquele ano. O que vemos agora é a
intensidade de confabulações acerca das composições que poderão acontecer em
2024. Todos conversam entre si numa inteligente tendência em promover a união
de forças para enfrentar o candidato ou a candidata que deverá ser apresentado
(a) pelo atual prefeito. Parece que não querem mais perder.
Antes, parecia até que os grupos políticos liderados pelos
irmãos Moura e por doutor Sidney Oliveira, desacreditados na vitória, se
digladiavam entre si para conseguirem das urnas a liderança da oposição. Até
parecia, que em Princesa, ia haver um segundo turno eleitoral. Agora, o
entendimento é outro. Tudo faz crer que a união entre Moura e Sidney está
consolidada, faltando apenas alguns reparos. Qualquer um dos dois grupos poderá
apresentar um candidato a prefeito, ou não. Diz-se até que a solução poderá vir
de fora.
Especulações em conversas de esquina dão conta de que poderá
surgir um novo nome para somar com as oposições, o que poderá trazer uma
perspectiva real de vitória nas urnas do próximo ano. Essas conjecturas, se
trazem esperanças às oposições, suscitam aperreios na cabeça do atual prefeito.
Unidos e, portanto, fortalecidos os partidos de oposição poderão partir para a
briga eleitoral contra um candidato ou candidata que deverá ser indicado (a)
pelo prefeito com expectativas reais de vitória.
Desprovido de um nome de consenso ou que reúna as qualidades
necessárias para uma disputa que poderá ser acirrada, Nascimento reluta em
anunciar logo esse nome. O normal seria ter preparado um candidato à altura do
cargo. Mas, não. O prefeito, quanto mais se demora em dizer quem será o ungido,
mais dificulta a viabilidade da aceitação de um nome, tirado do colete, que
poderá não agradar, interna ou externamente. Enquanto isso, a oposição se
movimenta desenvolta e ávida em competir de igual para igual.
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