Ontem à noite (6), numa repentina reflexão sobre o passado, o
presente e o destino futuro de Princesa, rememorei situações passadas, analisei
o presente e vislumbrei o que nos espera no futuro. Atendo-me à política, vi
que vivemos um momento único em nossa História. Nunca, em tempo algum,
vivenciamos período tão turbulento quanto o que atravessamos agora. Com o
município sob o comando de pessoas despreparadas para o exercício desse
importante mister, o que vemos é um desvirtuamento de tudo o que consideramos
necessário para o bom encaminhamento das coisas.
Parametrizando comportamentos e fazendo essa comparação com
outros municípios do mesmo porte e de menor importância do que o de Princesa, o
que constatamos é gritante quanto aos procedimentos que devem ser adotados
pelos que detêm o poder. O perfil comportamental do nosso prefeito denota tudo
isso que aqui abordamos. Nunca tivemos um dirigente público que adotasse a
prática social que o nosso alcaide adota. Deixando pra lá sua vida pessoal, em
análise rápida deduzimos que o atual prefeito não prima pela preservação da
liturgia do cargo.
Não bastasse o extrapolar no cuidado ético em dar o bom
exemplo quando, em tempo recente, o prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, fez
gravar um vídeo, incitando ao uso de álcool e drogas – o que repercutiu
negativamente nos âmbitos estadual e nacional – o nosso burgomestre não perde
oportunidade em discutir, pelas redes sociais, com quem quer que o provoque,
usando termos chulos e obscenos, sem nenhum controle ou equilíbrio emocional.
Despreparado para o exercício do cargo mais importante do município, Nascimento
nos envergonha a todos.
É certo que ele foi escolhido democraticamente, mas é errado
ele próprio achar que, por isso, pode tudo. Na verdade, o nosso alcaide tem de
entender que não será prefeito para sempre, mas que está prefeito por um tempo
determinado e que se expirará em breve. O alento que nos resta é que, em breve,
teremos a oportunidade de substituí-lo, o que deveremos ter a responsabilidade
de não reincidir no erro de escolher alguém sem os pré-requisitos necessários para
o exercício desse cargo. É chegada hora e botarmos a mão na consciência e
refletirmos bem, para uma escolha certa.
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