ODE

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Em Juru, nuvens negras pairam sobre a sucessão municipal

A política é um jogo complicado e por demais surpreendente. O exercício dessa atividade requer, além de tudo, compartilhamento, seja ele entre os chefes ou, dos chefes em relação aos eleitores. Em Juru, está acontecendo uma ruptura política entre o ex-prefeito, Luís Galvão e a atual prefeita, Solange Félix. Algo por demais traumático, o que não vem agradando ao eleitorado e que pode trazer sérios prejuízos ao município. O sentimento de revolta é observado de ambos os lados, numa prova de que, o povo, estava satisfeito com a forma como a banda estava tocando.

Ouvindo alguns eleitores daquela cidade, ontem (7), observei que muitos não estão satisfeitos com esse rompimento entre as duas lideranças políticas. Sob a alegação de que não foram consultados, os que votam, estão lamentando essa ruptura. Alguns chegam até a argumentar, com um questionamento bastante racional: “Por que mexer num time que está ganhando?” Isso atesta que a decisão dos chefes não está agradando ao povo e que não é do interesse popular.

Nesse jogo, que prioriza, pura e simplesmente, a busca pelo poder, pondo o povo de lado, talvez, aqueles que se arvoram de salvadores de uma “pátria” sadia, tenham frustrados seus interesses pessoais e deem com os burros n’água. Mais racional seria a continuidade da união de todos em prol de um projeto de governo que vem, de longe, dando certo. As duas administrações de Luís Galvão foram profícuas e, portanto, benéficas ao município de Juru, o que teve continuidade com a prefeita Solange. Por que promover, agora, uma solução de continuidade? Juízo e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.



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