Pela tradição circense, no derradeiro espetáculo de qualquer
empanada que se preze, acontece o casamento do palhaço. No caso de Princesa,
comparando a atual administração municipal com um Circo que já teve de tudo,
desde álcool, sexo, droga e rock’n roll; acrobacias para escalada de muros;
shows esvaziados; teatro de fantoches e até uma vaca louca, sem falar nos
espetáculos ridículos que vem apresentando ultimamente e pelos últimos
acontecimentos políticos, dá-se a entender que, não somente o Circo está sendo
desarmado, como também, um ciclo, está-se acabando.
Apenas numa semana, atores dessa companhia mambembe,
protagonizaram espetáculos impressionantes. Um, com conotação de palhaçada e,
outro, por demais dramático. A palhaçada, deu-se no episódio ocorrido na Sessão
Itinerante da Câmara Municipal, quando o presidente do Poder Legislativo açulou
os presentes a vaiarem um suplente de vereador da oposição. O drama, foi a
entrevista radiofônica concedida pelo vice-prefeito quando o cidadão, Zé
Casusa, numa fala linheira e repleta de sinceridade, se disse um pote de mágoas
e, só não fez dizer: Tô fora! Dramático para o dono do Circo.
Faz poucos meses que a situação do Circo que está armado em
Princesa, há quase sete anos, era de total sucesso. Sucesso de bilheteria e de
público; os malabarismos com a coisa pública davam certo e impressionavam a
todos; as acrobacias trapezoidais enganaram até à Justiça Eleitoral. No
entanto, a partir de meados deste ano que se finda, a coisa mudou, o caldo
entornou. Sob o comando do palhaço principal, o picadeiro se transformou num
verdadeiro pesadelo. Nem o pão do “comer melhor”, nem o circo de Daniel
trouxeram alguma animação para os expectadores.
Enquanto o elenco de artistas – todos prósperos – insiste
ainda em produzir espetáculos que possam impressionar a rafaméia que, atrepada
nos poleiros, acaricia as pedras que traz nos bolsos, as mágicas que fazem
agora se transformaram em truques fajutos e, os malabarismos e as acrobacias
são agora feitos pela Polícia Federal quando escala muros. Antes, os animais
apresentados eram: cupins, tapurus, pichilingas, dentre outros inofensivos.
Agora, depois que a “vaca louca” se soltou, na tentativa de encabrestá-la,
correm todos atrás da bicha, em círculos, como fazia Rogério Almeida, montado
numa motocicleta no “Globo da Morte”.
Em face disso, fica claro que a população já está saturada
desse Circo. As gracinhas do palhaço mayor,
só fazem rir aos artistas de seu elenco. A música, é uma só e, o povo, é quem
dança e pagando caríssimo. Só para se ter uma ideia, a bilheteria do IPTU,
aumentou em mais de 500%! A mágica do IDEB de excelência não foi aplicada na
Saúde porque é um truque de ilusão de ótica. Ademais, enquanto os donos do
circo circulam em carrões e moram em mansões, o segundo escalão está na lona
com salários atrasados. Por isso e muito mais, já está passando da hora do
derradeiro espetáculo e, já que o palhaço é solteiro, é fazer logo o casamento
dele e pronto. Hoje tem espetáculo? Tem sim senhor! Arrocha negrada!
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