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terça-feira, 28 de maio de 2024

Ninguém freia "Bibi"

Bibi, é como os israelenses chamam, na intimidade, o seu primeiro ministro, Benjamin Netanyahu. Há quase 14 anos no poder, Netanyahu, alvo de várias denúncias de corrupção, apegado ao poder, usa a guerra contra o Hamas, como tábua de salvação, para permanecer no poder. Não quer largar o osso. Para tanto, promove um morticínio de inocentes nunca visto na conturbada história de Israel, numa guerra sem trégua que já dura quase oito meses.

No último final de semana, num ataque promovido, sob o pretexto de matar líderes terroristas do Hamas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, pereceram 45 civis inocentes num campo de desabrigados. Bibi, mesmo admitindo haver sido um "erro grave" justificou isso como se fora um incidente. Outro "incidente", recentemente, destruiu um comboio de caminhões que transportavam ajuda humanitária para os desvalidos daquela terrível guerra.

Semana passada, o Tribunal Internacional de Justiça, com sede em Haia na Holanda, determinou o imediato cessar-fogo de Israel contra Gaza. Netanyahu ignorou essa determinação. Agora, quase todos os países do mundo declararam repúdio a esse genocídio, porém, mesmo assim, o primeiro ministro continua matando inocentes, indiscriminadamente, a pretexto de exterminar os terroristas palestinos. Para Bibi, o remédio para uma dor de cabeça, é a guilhotina.



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