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sexta-feira, 24 de maio de 2024

O desmonte da área de Saúde de Princesa não é recente

Esta é uma pauta que está na moda e é de grande responsabilidade de todos nós: 0 desmonte da Saúde em nosso município. Não bastassem as várias reportagens dando conta dos desmandos que vêm acontecendo desde a decisão do prefeito Ricardo Pereira do Nascimento em municipalizar o Hospital Regional, vemos agora, também a Unidade de Pronto Atendimento - UPA com uma baixíssima condição de resolutividade.

Isso, porque a qualificação técnica dos profissionais de saúde daquela UPA deixa a desejar. Não porque os médicos e enfermeiros são incompetentes, mas, sim, porque os profissionais experientes não querem mais servir ao município de Princesa porque, os pagamentos, demoram a ser feitos. A evasão de profissionais experientes é uma realidade, tanto na UPA quanto no Hospital Regional.

Basta ver que no Hospital existe todo um equipamento necessário para a montagem de uma Unidade de Terapia Intensiva - UTI, porém, até agora, nenhum interesse tem sido demonstrado pelo alcaide em fazer aquilo funcionar. Isso porque, instalada, uma UTI, faz-se necessária a contratação de profissionais especializados e, o prefeito, não quer arcar com essas despesas. Ontem mesmo, um paciente, idoso, daqui de Princesa, foi transferido para a UTI da cidade de Catolé do Rocha.

Todas as quatorze cidades paraibanas que são sede de Região Geoadministrativa têm UTI, à exceção de Princesa. A municipalização do Hospital Regional obedeceu a uma política de desmonte da Saúde, comandada por Nascimento, que começou com o fechamento do Hospital São Vicente de Paulo lá em 2017. Esse desmantelamento obedece a uma lógica macabra de contenção de gastos na Saúde, o que vem causando elevadas taxas de mortalidade, um verdadeiro descalabro em ode à insensibilidade do prefeito.



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