Nesse ano de eleições, vêm a calhar esses primorosos versos de autoria do poeta princesense Valbam Lopes. Atendendo ao mote de Normando Cordeiro: "Quem vende o voto não tem direito algum de cobrar", Valbam construiu as seguintes estrofes:
Quem vende voto é um cego
Um leigo de informação
Um sujeito sem noção
Sem consciência, sem ego.
Da minha parte eu renego
A forma desse pensar
Porque depois vai penar
A custa desse vintém
Quem vende o voto não tem
Direito algum de cobrar
Por um saco de cimento
Tem gente que vende o voto
Por um controle remoto
E uma sela de jumento
Falta de conhecimento
Vai depois prejudicar
Quatro anos sem lucrar
Dos benefícios que vêm
Quem vende o voto não tem
Direito algum de cobrar
Não faça do seu direito
Arma da corrupção
Não deixe que a eleição
Eleja o pior prefeito
Não se dê por satisfeito
Se alguém for lhe subornar
Quando você precisar
Vão lhe negar esse bem
Quem vende o voto não tem
Direito algum de cobrar
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