ODE

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Repentes Memoráveis LVII

 

Nesse ano de eleições, vêm a calhar esses primorosos versos de autoria do poeta princesense Valbam Lopes. Atendendo ao mote de Normando Cordeiro: "Quem vende o voto não tem direito algum de cobrar", Valbam construiu as seguintes estrofes:

Quem vende voto é um cego

Um leigo de informação

Um sujeito sem noção

Sem consciência, sem ego.

Da minha parte eu renego

A forma desse pensar

Porque depois vai penar

A custa desse vintém

Quem vende o voto não tem

Direito algum de cobrar


Por um saco de cimento

Tem gente que vende o voto

Por um controle remoto

E uma sela de jumento

Falta de conhecimento

Vai depois prejudicar

Quatro anos sem lucrar

Dos benefícios que vêm

Quem vende o voto não tem

Direito algum de cobrar


Não faça do seu direito

Arma da corrupção

Não deixe que a eleição

Eleja o pior prefeito

Não se dê por satisfeito

Se alguém for lhe subornar

Quando você precisar

Vão lhe negar esse bem

Quem vende o voto não tem

Direito algum de cobrar



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