Já não era sem tempo, mas sim, passou do tempo. Seis anos depois de morto, o grande princesense, Paulo Mariano, após ação impetrada pelo advogado e amigo de Paulo, Aldo Lopes, há quase 40 anos, saiu agora a sentença da Comissão de Anistia concedendo a anistia e um pedido de desculpas pelo governo brasileiro pelas perseguições infligidas a Paulo Mariano depois do golpe militar de 1964.
Paulo Mariano era político, historiador e funcionário público, logo após o golpe militar de 1964, perseguido pelo regime de exceção, teve de deixar seu emprego no Rio de Janeiro e fugir para não ser preso. Foi demitido por "abandono do serviço" e penou, vários anos, sob severa perseguição política. Agora, postumamente anistiado, sua família recebe esse reconhecimento numa prova de que Paulo resistiu a serviço da Pátria.
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