No dia 1º de julho deste ano de 2024, este blog noticiou
sobre um caso de provável negligência médico-hospitalar ocorrida no Hospital Regional
de Princesa (que é municipalizado) quando uma jovem mulher, submetida a uma
cirurgia de parto cesariana, ainda na convalescença do puerpério apresentou
febre, dores abdominais e, conforme informações da família, passou a ser
medicada sem obedecer aos critérios necessários nem à urgência que seu quadro
clínico exigia.
Agravado o quadro, a paciente foi transferida para a cidade
de Patos. Segundo informações da família, a mulher estava com infecção grave
nos pulmões, rins e outros órgãos vitais. Reaberta para nova cirurgia, ainda
conforme dito pela família, havia fezes na cavidade abdominal. Há suspeitas de
que o intestino da paciente foi perfurado. A realidade é que a situação
agravou-se ainda mais e a mulher veio a óbito nessa última segunda-feira (9).
É essa a situação da saúde em Princesa. São vários os casos
que se repetem quando a falta ou o mal atendimento vêm fazendo vítimas fatais:
não somente mulheres, mas também nascituros. Aqueles que não possuem recursos
financeiros, estão expostos a essa terrível situação, a esse descaso. Urge que
as autoridades tomem as devidas providências ou, o povo, entenda que tem também
o poder de mudar esse estado de coisas.
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