Quando criança, esse dia era comemorado com festa nas Escolas. Era o "Dia do Mestre". Naquele tempo, o respeito aos professores era uma regra intangível. Em sua maioria mulheres, as professoras funcionavam como uma segunda mãe. A disciplina nas Escolas nos obrigavam a respeitá-las sob pena de sermos punidos pelos nossos pais. Na verdade, a reciproca era verdadeira quando as mestras dispensavam uma dedicação extrema aos alunos nos ensinando além das letras e dos números, boas maneiras e formas corretas de comportamento.
Hoje, tudo está diferente. Com o advento dos direitos inquestionáveis e do "politicamente correto" ", somado à precariedade da educação doméstica, os professores são reféns e temerosos dos alunos quando não recebem o respeito devido sendo, às vezes, até agredidos por alunos mal-educados ou envolvidos em coisas escusas. Por conta disso, as aulas são, no mais das vezes, apenas uma desincumbência, um cumprimento de tarefa que também nem sempre traz o antigo prazer para os nossos pobres professores.
Somado a isso, os baixos salários e a precariedade na formação - o que nem sempre é prioridade - desestimula essa importante categoria dessa sublime profissão em prejuízo para a formação da nossa sociedade. Malgrado esses graves problemas, vale a pena comemorar o Dia dos Professores. Afinal, é a profissão mais importante de todas. Ninguém é nada sem passar pelas salas de aula e, o magistério, é mesmo uma missão das mais importantes e sublimes dentre todas. Viva os nossos Mestres!
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