João Fernandes, membro de família importante de Princesa, era um comerciante honrado, homem religioso e muito trabalhador. Cuidava da lide rural e também do comércio quando negociava os produtos que cultivava no campo. Era também funcionário público aposentado e, para não ficar parado, resolveu abrir um pequeno negócio onde vendia feijão, milho, frutas e outros produtos da agricultura familiar.
Bem humorado, João Fernandes, adorava brincar com as pessoas, em tiradas engraçadas. Certa vez, vendeu a uma mulher - que era freguesa de sua banca - alguns quilos de feijão e algumas macaxeiras. Na semana seguinte a mulher retornou ao seu ponto comercial e foi logo fazendo a seguinte reclamação: "Seu João, eu sou sua freguesa há tanto tempo e o senhor quis me enrolar me vendendo um feijão furado?!"
Espantado com a reclamação, pois tinha a fama de vender produtos de qualidade, João Fernandes respondeu com uma pergunta: "E a macaxeira?" Ao que a freguesa respondeu: "Ah! A macaxeira tava bem molinha". João retrucou: "Tá vendo que eu não sou enrolão? Eu teria lhe enganado se eu tivesse lhe passado uma macaxeira dura. O feijão tá certo que é velho e é furado mesmo. Errado seria se a macaxeira do velho estivesse dura".
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