Bastou um cafezinho e o acordo foi firmado: o vereador Maciel do Café (MDB) que foi reeleito no último pleito, alegando insatisfações com setores da oposição resolveu aderir ao esquema político de Ricardo Pereira do Nascimento (PSB) e do novo prefeito Garrancho (PSB). É a hora da revoada, não somente do vereador do café. Na esteira dessa adesão há movimentos, (não muito) por debaixo dos panos de ex-vereadores e suplentes, por vias tortas, mas na mesma direção do poder, é o caso do suplente Márcio Caboclo, o que teve repercussão negativa maior do que o do café.
Esse filme é antigo e já passou várias vezes aqui em Princesa. Nos idos de 2004, quando o então prefeito doutor Sidney foi reeleito com grande maioria de votos (2.808), a revoada foi grande: dos 13 vereadores com assento na Casa de Adriano Feitosa somente um (Rialtoan Araújo) ficou na oposição. O poder é doce e atrativo e os homens o adoram. Movimentos dessa natureza são comuns, porém, muita água ainda vai passar por debaixo da ponte, principalmente quanto ao que pode acontecer nas eleições de 2026.
Resta saber se os mandatos pertencem ao titular do cargo ou ao partido. Se o entendimento for de que o mandato pertence a legenda, demandas judiciais virão e, essas adesões, poderão se tornar um tiro no pé, pois, o primeiro suplente do MDB já mandou engomar o paletó e esse, que é verdadeiramente de oposição, não tem medo de enfrentar situações. A política é uma das atividades mais dinâmicas que existem. Nela, até boi voa e, quem nela milita, pode morrer de qualquer coisa, menos de tédio.
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