Nos corredores do Vaticano e no recôndito da imprensa mundial
já está aberta a corrida pela sucessão do papa Francisco. O quadro clínico do
Pontífice é complexo. Para um ancião de 88 anos de idade, que sofre com uma
pneumonia bilateral (nos dois pulmões), em constante dependência de respiração
artificial, com insuficiência renal e tendo de recorrer a uma transfusão de
sangue para combater uma anemia profunda, tudo isso, causa preocupações no meio
eclesiástico de Roma, acende a luz vermelha, e abre caminho para a expressão: Habemus Papam!
É certo, que todos os cristãos do mundo estão rezando pela
recuperação da saúde do Sumo Pontífice, porém, ninguém pode fugir da realidade
que é a fragilidade do organismo de um homem idoso e portador de comorbidades
outras que agravam ainda mais seu quadro clínico. Por conta disso, em off, estão abertas as especulações para
a sucessão do Santo Padre. São vários os cardeais cotados para serem eleitos
para a cadeira de São Pedro, inclusive alguns brasileiros, a exemplo do cardeal
arcebispo de Manaus, dom Ulrich Steiner e do arcebispo de Brasília, dom Paulo
César Costa. Para muitos, um novo Conclave, é questão de tempo.
Além dos dois brasileiros, muitos outros cardeais se apresentam
cotados também: o cardeal de Manila, nas Filipinas, dom Luis Antonio Tagle e o
todo poderoso cardeal italiano, dom Angelo Sodano. O problema é que, reza a
tradição da Cúria Romana que, quem entra papa no conclave, sempre sai cardeal.
Surpresas são a tônica dessa eleição. Em pouquíssimas ocasiões, os cotados, são
ungidos com a tiara papal. O fato é que, depois do pontificado de Francisco,
com a abertura por ele promovida e com a formação do corpo cardinalício à sua
feição, dificilmente, será eleito um papa que não se identifique com as
diretrizes estabelecidas pelo atual Pontífice. No entanto, enquanto há vida, há
esperança: que Francisco se restabeleça para terminar sua obra.
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