Desde ontem (18), estão reunidos, representantes dos Estados
Unidos e da Rússia, em confabulações, na Arábia Saudita, tratando,
isoladamente, do destino da Guerra da Ucrânia. Estranho, muito estranho que,
numa reunião dessa natureza e importância, um dos maiores interessados não
esteja presente: A Ucrânia, tampouco os aliados da Europa. Imbuído do
pensamento de que é o dono do mundo e, consequentemente, de todos os jogos
jogados, o presidente americano, Donald Trump, passa por cima de tudo, sem dar
satisfações a ninguém.
Ainda na campanha eleitoral, Trump, declarou que vai anexar o
Canadá; que vai comprar a Groenlândia; que vai tomar o Canal do Panamá e,
agora, vem dizendo que vai ocupar a Faixa de Gaza com uma infinidade de resorts de luxo e que, para, isso,
deverão, todos os palestinos, serem expulsos dali. Amparado no poderio bélico
que detém, Trump, quer passar por cima de tudo e, estrategicamente, se alia
agora ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, porque, somente este, pode
ameaçá-lo em seus intentos.
Tudo isso faz lembrar os acontecimentos que antecederam a II
Guerra Mundial. Tudo muito parecido, quando Hitler forçou os líderes da Europa
a cederem os territórios dos Sudetos – sob o pretexto de evitar uma guerra - e
anexou a então Tchecoslováquia. Depois, de forma preventiva, o ditador alemão, se
aliou a Stálin, antes de invadir a Polônia, o que deu início àquele conflito.
Tomara que, nos tempos de hoje, a coisa funcione diferente. O temerário é que,
essa película já passou, o que foi uma verdadeira tragédia.
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