É preocupante a situação do papa Francisco. Em situações anteriores, quando o Sumo Pontifice da Igreja Católica esteve internado para tratamento de saúde, nunca, o Vaticano, emitiu Nota como a que foi divulgada agora, quando informa que a situação de saúde de Francisco é "complexa". Internado para tratamento de uma inflamação nos brônquios, o papa, febril, foi diagnosticado, ontem (17), com infecção polimicrobiana, o que poderá resultar em septicemia.
Essa doença, é um misto de infecção provocada por vírus, bactérias, fungos e parasitas. Isso, numa pessoa de 88 anos de idade, é por demais preocupante, principalmente, quando se trata de alguém que sempre teve problemas respiratórios e que, na juventude, teve extirpada a parte superior de seu pulmão direito. Além do mais, diabético que é, Francisco, carrega potencial possibilidade de complicações maiores.
O papa Francisco, que governa a Igreja Católica desde fevereiro de 2013 (o segundo papa mais velho da História), se apresenta como um Pontífice por demais moderno. Foi ele quem abençoou os casamentos homoafetivos; admitiu a volta de casais divorciados ao seio da Igreja; fez reformas no Banco do Vaticano; determinou apuração de abusos sexuais por padres contra jovens e admitiu uma mulher em dicastério importante da Cúria Romana. Enfim, um homem do nosso tempo.
Se preocupante é a doença do papa, o é também a possibilidade de uma consequente renúncia de Sua Santidade e uma provável sucessão no comando da Igreja que congrega um terço da humanidade. As conquistas, através de Francisco, não devem ser desconstruídas. Na verdade, numa eventual mudança de leme, no Vaticano, se dependesse de Francisco, seu sucessor seria o cardeal filipino, Luis Antonio Tagle, um religioso que reza na cartilha do Papa e que, com certeza, daria continuidade às reformas promovidas por Francisco.
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