Como quem diz: “Salve-se quem puder”, o governador João
Azevedo (PSB), ao anunciar que quem vai ter de resolver o imbróglio da sucessão
será o Partido Progressista (PP), ou seja, escolher entre os dois candidatos do
Partido: Lucas Ribeiro ou Cícero Lucena, já está dizendo que sairá do governo
para disputar uma cadeira no Senado Federal e que vai cuidar de si. Ademais,
João tem razão, pois, são vários os prefeitos de cidades do interior que
declaram a intenção de votar nele para senador, inclusive prefeitos da
oposição.
Diante dessa situação, a batata quente cai nas mãos dos dois
pretendentes: Cícero e Lucas. O primeiro, pelo fato de estar liderando as
pesquisas eleitorais, se arvora disso para se fazer merecedor da indicação para
a cabeça da chapa majoritária. Já o segundo, que deverá assumir o governo
quando do afastamento de João, se vê no direito sagrado de disputar a
reeleição. Enquanto isso, a oposição, de boca aberta igual um jacaré tomando
sol, espera a sobra dessa querela.
Em entrevista concedida no começo desta semana, o ex-deputado
Pedro Cunha Lima avisou que, a oposição, está de portas abertas para receber os
insatisfeitos, egressos da situação. Na verdade, a falta de liderança, de
alguém que bata no bombo e dê o tom da banda, vem provocando um bate-cabeça que
poderá terminar inviabilizando os projetos políticos de muita gente. Um
eventual rompimento no seio governamental poderá espalhar cacos para todos os
lados e, o ajuntamento desses cacos poderá formar um quebra-cabeça complicado.
Quem viver, verá.
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