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terça-feira, 24 de junho de 2025

A farsa da guerra

 

A "guerra dos 12 dias" acabou. Enfraquecido, o Irã, após uma retaliação de faz-de-conta contra os Estados Unidos quando atacou uma Base Militar americana sediada no Catar, sucumbiu aceitando um cessar-fogo determinado pelo presidente Donald Trump. Ou isso, ou o fim do regime dos aiatolás. Foi essa a imposição do "xerife" do mundo após bombardear a principal usina nuclear iraniana. Agora, em face da inquestionável superioridade americana, o Irã tem de se submeter à vontade e à determinação de seus algozes; EUA e Israel.

Menor do que o estado de Sergipe, Israel, respaldado pela maior potência bélica do mundo, impôs seu poderio ao Irã quando assassinou mais de 20 líderes militares e cientistas que cuidavam do enriquecimento do urânio para a produção da bomba salvadora, mas já avisou que a meta é a destruição total do poderio bélico do regime dos aiatolás, o que faz crer que esse cessar-fogo é apenas circunstancial. Temeroso de sua destruição, o estado de Israel, certamente, não desistirá.

Na verdade, a rápida guerra foi mesmo um teatro armado com o fim de obter seus objetivos contra o Irã, um país, embora extenso e populoso, enfraquecido e abandonado por quase todos. O "trabalho sujo" (nas palavras do premiê alemão) que Israel vinha fazendo era mesmo do agrado de todos e, agora, satisfeitos, os vencedores, zonam com a cara do vencido quando, o presidente Trump, chegou a agradecer ao Irã por ter avisado aos seus algozes - para que preparassem o domo-de-ferro - que dispararia mísseis contra a Base Militar do Catar. A farsa da guerra.



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