Exemplos não faltam nos dando conta de que a política eleitoral é como as nuvens do céu: mudam de lugar e tomam formas diferentes num piscar de olhos. A família do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro que, mesmo fazendo parte do chamado "baixo clero" sempre viveu de política, não sabiam eles que, quando na ribalta, sob os holofotes do poder, a coisa anda de forma diferente. Conquistaram o poder maior quando o chefe do clã virou presidente da República e, de lá pra cá, incompetentes para administrarem o butim com que foram agraciados, vêm dando com os burros n'água.
É aquela velha história: "Quem nunca come mel, quando come se lambuza". Bolsonaro presidente, pensaram que eram deuses e só cometeram besteiras quando usando o discurso da mentira, iludiram metade do eleitorado. Agora, em face da verdadeira realidade, colhem os frutos podres da cepa que plantaram. Desde o início, fizeram tudo errado. Erraram durante a pandemia de covid-19; se atrapalharam no convívio com os donos do "centrão" e, por fim, esbarraram com a resistência legalista de parte das Forças Armadas quanto à tentativa de golpe de Estado para se perpetuarem no poder.
Agora, sem respaldo até dos que antes lhes prestavam apoio "incondicional" , estão no mato sem cachorro. O problema maior é que, quanto mais besteiras cometem, mais se animam a comer mais. As ações do deputado Eduardo Bolsonaro, nos EUA, foram a cereja do bolo. Pensando que o Brasil sucumbiria às sanções de Donald Trump para anular o processo do pai golpista, o garoto de cabelos eriçados, de forma arrogante, chegou a dizer: "prefiro um Brasil arruinado do que meu pai preso". A coisa deu pra trás e, agora, colhem o que plantaram. Na política, os defuntos ficam pelo caminho.
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