Pela primeira vez o prefeito de Princesa pode ser comparado
com algo que tem alguma importância no campo do poder. Comparação para fazer
desmedida avaliação de sua performance frente à administração pública municipal
usando como parâmetro o pífio início de empreitada maior que já se apresenta
fadada a ter como escola o que se pratica no burgo de Nascimento. As
diferenças, em termos de proporção, são imensas. Porém, a comparações, quando
apresentadas, afloram comportamentos similares: O de Brasília, inspirado no
daqui de Princesa prometeu também transformar, em breve espaço de tempo, tudo
num paraíso. Cercado de graduados anjos domésticos já promoveu algumas
estripulias que denotam pouco compromisso com a moralidade quanto ao desempenho
da atividade pública. O daqui, rodeado de auxiliares competentes e bem
intencionados, já queimou todas as etapas: fechou o que tinha de fechar
(hospital, escolas, matadouro, museu, etc.): atrasou o que tinha de atrasar
(salários, fornecedores, prestadores de serviço, etc.); comprou o que tinha de
comprar (vereadores, suplentes, caráteres, etc.). O de lá nem fechou, atrasou
ou comprou nada. Seu feito maior – na contramão da história, pois, enquanto os
governos de países civilizados estão preocupados com a crescente violência
promovida por matadores em série estão promovendo desarmamentos – tem sido a
concessão do direito de qualquer um possuir uma arma de fogo “para se
defender”. Aliás, o símbolo de sua campanha era um gesto apologético à
violência. Ambos são mestres e contumazes em conversar besteira. O daqui, em
sua viciada verborragia de papagaio: à priori, à posteriori, extremamente,
estado democrático de direito, republicano, etc. O de lá, “tuitando”
incessantemente vive a postar bobagens que só dificultam seu relacionamento com
os demais poderes. Uma das poucas diferenças entre os dois é que, o daqui,
maninho, não tem filhos pra infernizar sua vida; enquanto o de lá, prolífico,
vive com as mãos na cabeça tentando conter os excessos de seus rebentos
numerados. Os dois, pretensos donos da verdade, adotando comportamento esnobe,
brigam com a imprensa. O de lá (que não é “besta”), escolheu a Rede Globo para
bater e, o de cá (que é mais “sabido” ainda), o jornalista Eudo Nicolau.
Ganharam de presente, ambos, a oposição diária desse jornalismo que tem
potencial poder de destruição. Tomara que graças a essas inteligentes opções,
colham o que plantaram: o primeiro terá acabado no nascedouro o que (sem script) tenta começar e, o segundo,
está tendo realçado o que vem acabando desde que começou. Alguns governantes já
disseram: “Governar é fazer estradas”; “Governar é promover o bem comum”;
“Governar é educar os nossos jovens”; etc. Esse dois, na contramão da história,
acham que governar é conversar besteira. É exibir-se diante do próprio espelho
dirigindo governos de fancaria acreditando-se “salvadores da pátria” e ungidos
por um deus que eles próprios criaram somente para isso. É verdade que governar
é arte. Mas, esses dois, vão terminar mesmo é fazendo um arte.
Escrito em 23 de março de 2019 por Domingos Sávio Maximiano
Roberto.
Parabéns,só a verdade liberta!
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