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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

PERFIS DE PRINCESENSES ILUSTRES




FRANCISCO DE ASSIS RODRIGUES, mais conhecido como “Chiquinho de Zezinho Ourives”, nasceu em Princesa em 15 de janeiro de 1954 e era filho de José Rodrigues de Medeiros e de dona Maria Luzinete Rodrigues. Casou-se com dona Maria Auxiliadora de Carvalho Rodrigues, com quem teve os filhos: Vinnicios e Lorenna. Estudou o curso primário no Grupo Escolar “Gama e Melo” e fez o secundário no Ginásio “Nossa Senhora do Bom Conselho”, ambos em Princesa. Iniciou o curso médio (científico) nessa mesma escola, porém, já no segundo ano transferiu-se para Brasília onde concluiu essa etapa educacional e ingressou no CEUB – Centro de Ensino Unificado de Brasília, onde concluiu o curso superior de Licenciatura em Geografia. Desde cedo, quando ainda morava em Princesa, demonstrou vocação para as letras. Ainda menino, tinha o hábito da leitura quando devorava os gibis da coleção Walt Disney e, já adolescente, era contumaz frequentador da Biblioteca Pública “José Nominando Diniz”. Extraído do livro de seu cunhado, o escritor Paulo Mariano: “Princesa – Antes e Depois de 30” – Ideia- 2015 – João Pessoa/PB pp.178 e 179,  temos, sobre Chiquinho:
“Na Capital Federal, tornou-se poeta e contista premiado. No ano de 1981, publicou: “Epílogo, Poesia e Pensamentos”, em parceria com Antônio Caetano de Souza pelo Centro Gráfico do Senado Federal. Foi menção honrosa no IV e V Concurso de Poesia Raimundo Corrêa, patrocinado pela Shogum Arte; destaque especial no VI e VII Concurso Nacional de Poesia, pela Revista Brasília. Participou das seguintes antologias: “Poetas Brasileiros de Hoje”, “Literatura Brasileira”, “Escritores Brasileiros de Hoje”, “A Nova Poesia Brasileira” e “Antologia de Poetas de Brasília”. Recebeu a menção: “Destaque Especial no 2º Concurso de Contos”, realizada pela Grafipar Editora de Curitiba/PR. Convidado para integrar a equipe de contistas da Noblet Editora, onde colaborou por muitos anos, publicou em 1992 o livro de contos: “Fabiano Não Matou Baleia”, pelas “Edições Pindorama LTDA” de Brasília. Em 1996 lançou o livro de poemas: “Grão Vivo”, pela mesma editora e em 1997, o livro de contos: “Seios Belos da Tarde”, pela Editora Ciclo LTDA. No ano de 2010, editou o romance: “Cartilha da Memória” e, em 2012, um ano antes de sua morte, lançou o romance: “Crônica de Uma Cidade Rebelada”. Seus trabalhos foram expostos na Primeira Semana Cultural de Princesa Isabel, em abril de 1985.”.
     Em que pese ser ainda jovem, Chiquinho foi acometido de mal incurável e veio a falecer, em Brasília, aos 59 anos de idade, em 27 de outubro de 2013. Pela farta bibliografia que nos legou esse princesense está, o mesmo, definitivamente inscrito no panteão dos filhos ilustres desta Terra.

(ESCRITO  POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 1º DE AGOSTO DE 2019)

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