Na última quinta-feira, a justiça bateu na porta da cozinha do presidente Jair Bolsonaro. O homem que foi eleito, graças a um discurso recheado de apelos contra a corrupção, se vê agora às voltas com a descoberta - pelo Ministério Público -, das travessuras praticadas pelo seu filho mais velho, Flávio Nantes Bolsonaro. São graves as acusações. Trata-se da suspeita (muito evidente) de um esquema de corrupção quando servidores comissionados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro – contratados pelo deputado Flávio Bolsonaro -, supostamente (ainda) repassavam parte de seus salários para o assessor do dito deputado, Fabrício Queiroz, para suprir as necessidades pessoais do chefe, a chamada “rachadinha”. Após acuradas investigações do Ministério Público, ficou claro que muitas das obrigações domésticas do deputado Bolsonaro eram pagas como esse dinheiro e que o esquema continuava acontecendo. Por conta disso, a Justiça determinou a prisão do assessor Queiroz e tudo indica que algo mais existe, envolvendo a família presidencial. Tudo isso provoca enorme frustração àqueles que votaram no candidato que se dizia paladino da moralidade, e frustra também toda a nação que, traumatizada com a corrupção petista, e mesmo constatando a incapacidade do “mito” para ocupar o cargo de presidente, vislumbrava a chegada de novos tempos.
DSMR, EM 22 DE JUNHO DE 2020.
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