Muitos foram os cidadãos princesenses que devem ser considerados heróis pela efetiva participação na Guerra de Princesa. Em 1930, durante o período de seis meses (28 de fevereiro a 26 de julho), que compreendeu o conflito armado que sustentou a separação de Princesa do resto do estado da Paraíba, muitos foram os homens – e algumas mulheres -, que se engajaram na luta em defesa da nossa aguerrida Terra. Muitos também foram os que tombaram sem vida, heróis anônimos que não tiveram sequer o direito do registro no obituário do Cartório do Registro Civil. Gloriosa porque não foi invadida pela polícia de João Pessoa, a cidadela rebelde, fez jus à assertiva do coronel José Pereira Lima, quando disse: “Princesa poderá ser massacrada, mas não há de se render”. Contribuíram fortemente para essa resistência, vários princesenses. Num dos maiores combates havidos naquele conflito, no que aconteceu no Povoado de Patos (atual Irerê), foram decisivas as gestões e ações bélicas dos irmãos: Augusto, Joaquim e Laurindo Antas Florentino. O posicionamento desses três cidadãos foi indispensável para o logro de êxito naquele combate. Os três irmãos acima retratados, são patriarcas de famílias geradoras de muitos princesenses que se destacaram em nossa sociedade, afinal, os três, são responsáveis pela progenitura de mais de 40 filhos. Em face disso, faz-se por demais necessária esta homenagem.
DSMR, EM 18 DE SETEMBRO DE 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário