Nada mais ridículo do que o comportamento do nosso presidente
da República. A cada dia nos deparamos com cenas hilárias promovidas pelo
representante maior do Poder Executivo nacional. Não posso nem ninguém pode
chamá-lo de Chefe de Governo ou de Chefe de Estado. Na verdade, Bolsonaro não
chefia nada, ele apenas diverte; um verdadeiro bobo da corte. A derradeira
promoção de ridicularia do “mito”, ocorreu ontem. Em entrevista concedida na biblioteca
do Palácio da Alvorada, o nosso erudito presidente, em sua forma disléxica de
falar, atribuiu o não pagamento do 13º Salário aos beneficiários do programa
Bolsa Família, ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, por não ter
pautado a Medida Provisória que concederia o benefício. Mentiu e foi desmentido
por quem realmente governa que é o Ministro da Economia, Paulo Guedes. Este, em
entrevista reparadora, informou ao País que o 13° Salário não foi pago porque o
Governo não tem dinheiro e pronto. Restou ao ridículo e caricato presidente,
uma reprimenda do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, que o chamou de
mentiroso em rede nacional de televisão. Instado a se justificar, o Palácio do
Planalto disse que não comentaria o episódio. Antes dessa, foram muitas e,
depois dela, virão outras. Para nossa sorte, a importância do que sai da boca
do presidente é quase nula, uma vez que ali está apenas para divertir. Quem
governa mesmo é o indemissível Paulo Guedes, o último bastião do “mito”. Cala a
boca, Bolsonaro!
DSMR, 19 de dezembro de 2020
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