A democracia tem dessas coisas. Às vezes, os humores do
momento nos levam a cometer enganos. O pior é que esses enganos –
principalmente quando se trata de eleições presidenciais -, nos atormentam por
longos 4 anos. O nosso presidente da República, Jair Bolsonaro, um completo
insano e totalmente incapaz para o exercício do cargo – o que tem provado
nesses dois anos passados -, já produziu bobagens de sobra, o que justifica,
perfeitamente, essa avaliação. São suas essas pérolas: “É apenas uma gripezinha”; “eu não sou coveiro”; “é a sua mãe”; “quem
tomar a vacina pode virar jacaré”, dentre outras asneiras, sem falar na
falta de compostura na forma como se pronuncia. Na verdade, afora as polêmicas
provocadas por sua diarreia verbal, nada fez, esse presidente, que dê
relevância a essa primeira metade de seu (des) governo.
Mesmo nos EUA, onde a escolha de um presidente da República
passa por exaustiva seleção, também lá, os americanos caíram na esparrela (a
eleição de Donald Trump em 2016) de escolher um maluco para comandar o país.
Fruto da democracia, parece ser inevitável esse tipo de acidente. Mesmo assim,
devemos tomar como exemplo o que aconteceu na América e consertar o nosso erro
o mais rápido possível. A Nação não aguenta mais isso. Um presidente
completamente despreparado para o cargo, que brinca de governar, que só pensa
em sua reeleição, vive debochando de todos e que não diz para que veio, deve
mesmo ser “impichado” já. Outros presidentes, por muito menos, perderam o
cargo. Afirmo isso em benefício do Brasil que, certamente, não aguentará mais
dois anos sendo comandado por um doido.
É verdade que o Brasil já foi governado por uma rainha louca
(Dona Maria I de Portugal); por um esquizofrênico (Delfim Moreira 1918/1919);
por um boçal incompetente (Fernando Collor); por uma medíocre (Dilma Rousseff),
porém, esses, pelo menos se fizeram auxiliar por pessoas competentes. O
Bolsonaro, pelo contrário, nomeou um ministério que é a sua cara. Enquanto
precisamos da vacina da China, o ministro das Relações exteriores, Ernesto
Araújo, imitando os filhos do presidente, critica, de forma acerba, aquele
país. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, um pateta ridículo, receita
cloroquina contra a Covid-19, precisa tirar a máscara para escutar melhor e diz
que as negociações para adquirir vacinas na Índia não prosperam por causa do
fuso horário. O presidente que deveria estar incentivando a todos para que
tomem a vacina salvadora, brinca, dizendo que quem for inoculado com o
imunizante da China pode virar jacaré. Enquanto isso, os brasileiros que moram
no Amazonas, estão morrendo asfixiados por falta de oxigênio. Ironia do
destino: a vacina vem da China e, o oxigênio, da Venezuela. Bolsonaro está
perdendo justamente para aqueles a quem mais critica. Perdeu, mito de merda!
DSMR, em 20 de janeiro de 2021.
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