Nesse pesado jogo político que definiu os comandos da Câmara
Federal e do Senado da República, saíram fortalecidos, o ex-presidente do
Senado, Davi Alcolumbre, que, na qualidade de padrinho da candidatura de
Rodrigo Pacheco e, diante da acachapante vitória deste, se agiganta para o
merecimento de um ministério que se encaixe na sua pequenez intelectual; cresce
em influência o “centrão” comandado pelo deputado Arthur Lira, que foi eleito
presidente da Câmara dos Deputados e, o presidente Jair Bolsonaro que, pelo
menos por enquanto, se vê livre de um processo de impeachemet. Os perdedores são vários. Além dos candidatos
derrotados, perderam também, os partidos de esquerda (PT, PCdoB, REDE, etc.),
que, dançado o samba do crioulo doido, se submeteram – tanto na Câmara quanto
no Senado -, ao jogo da direita. No entanto, o anão-mor, é o hoje ex-presidente
da Câmara Federal, Rodrigo Maia, que bancou um candidato que entrou no páreo
com as dimensões de uma baleia, e dele saiu do tamanho de uma sardinha.
DSMR, em 02 de fevereiro de 2021.
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