Agora virou uma constante, nesse tempo de pandemia, o deboche
presidencial com a cara dos brasileiros. Tentando ser escorregadio em suas
acintosas ações ilegais, ensaboado, Bolsonaro promove quase que semanalmente,
atos de campanha eleitoral extemporânea, descumprindo duas leis, a eleitoral e
a sanitária, alegando sempre que os desfiles de motocicletas pelas capitais
brasileiras, são uma coisa normal.
Ora, nesses tempos bicudos, o que justifica essas manifestações
públicas? Enquanto estamos na iminência de atingir o número de meio milhão de
mortos por Covid-19; em que o Brasil, dos 13,5% de mortes por Covid-19 no
mundo, contribuiu com 2,7% e é o segundo país do Planeta em número de mortes,
perdendo apenas para os EUA, o nosso presidente promove aglomerações em desfiles
de motos, cavalgadas, anda de jet sky,
passeia em Camboriú, enfim, tá nem aí para o sentimento daqueles que perderam
entes queridos.
O “mito” nunca visitou um hospital e, para completar, agora,
num ato de insana irresponsabilidade, o chefe da Nação, recomenda que os que já
se vacinaram, parem de usar máscaras. Por conta disso, muitos brasileiros,
devotos do presidente que desvaloriza a imunização recomendada pela ciência, em
preferência da contaminação de rebanho, se recusam a
tomar a vacina. Quem tem um presidente desse, não precisa da foice da morte.
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