Para governar é preciso ter equilíbrio. Não somente aquele
equilíbrio da corda-bamba quando, por conta das estripulias, o governante fica
na condição do balança-mas-não-cai. O equilíbrio de que falo aqui é o
emocional. Isso está faltando ao gauleiter
princesense. O homem não pode mais ouvir uma crítica sequer, arvora-se de
uma irritação extrema, o que o faz tornar-se mais ridículo ainda do que é
naturalmente. Esse comportamento de Nascimento, vem se exacerbando ultimamente.
Não me culpo por isso, pois, sempre critiquei seus desmandos administrativos, e
ele nunca se comportou como tal. Sempre foi mais paciente, mais calmo, mais
tolerante. Agora, não. Impaciente; intempestivo; violento; grosseiro;
repetitivo; enfim, completamente descontrolado e nervoso demais. Me eximo de
culpa. Não fui eu quem comeu a carne de seu espeto. Não sou eu o rato que lhe
rói a paciência. O prefeito faria melhor se resolvesse logo suas pendências com
seus aliados, que o criticam fortemente, para que nós, ele e eu, voltássemos ao
nosso antigo convívio de pedra e vidraça, normalmente, sem a necessidade desse
saltitante e irrequieto nervosismo. Desta feita, não o mandarei tomar jeito,
apenas recomendarei que aprenda a conviver com o contraditório; isso faz parte
do jogo; que tenha nervos e siga impávido como aquela ópera que canta: “O rei
de Roma ruma a Madri”. Só tem um problema, da Cidade Eterna para a Capital
espanhola, é descendo.
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