Há mais ou menos três meses, um morador do sítio Cedro (onde
resido), fez um requerimento à Energisa, solicitando a instalação de energia
elétrica em sua residência. Atendeu todas as exigências, inclusive instalando o
padrão de recepção em frente à sua casa. Recebeu a visita de um engenheiro da
empresa concessionária de energia e ficou, ansioso, no aguardo da aprovação do
projeto apresentado.
Ontem, o cidadão em tela foi convocado a comparecer à sede da
Energisa em Princesa. Trocou de roupa e partiu para a rua, esperançoso de que seu
projeto havia sido aprovado e que, até que enfim teria luz em sua residência.
Qual não foi a surpresa do requerente! O funcionário da Energisa comunicou que,
para a aprovação de seu projeto, seria necessário que sua residência tivesse
escritura pública e registrada e, pasmem! Deveria pagar uma taxa de 10 mil
reais para que sua instalação fosse efetivada.
Ainda destontado, o cidadão perguntou ao funcionário: mas, e
o programa “Luz Para Todos?” O rapaz respondeu: “Eh, meu amigo, não é mais
daquele jeito, não. Agora, tem de se pagar essa taxa. Descabriado, meu vizinho
voltou pra casa a relembrar tempos recentemente passados, em que toda
residência rural – estivesse onde estivesse -, tinha o direito à instalação,
gratuitamente, de energia elétrica, e constatou a diferença: enquanto, no tempo
de Lula a luz para os pobres era de graça, hoje, além de ser caríssima para todos,
tem aumento todo mês. Pátria Amada Brasil!
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