Como é saber de todos os princesenses, o coronel José Pereira
Lima é o vulto histórico mais importante de Princesa. Foi ele um dos
protagonistas da chamada “Guerra de Princesa” que, para muitos, foi o estopim
da Revolução de 1930. Zé Pereira, dá seu nome à principal Praça da nossa
cidade, logradouro que foi construído na administração do prefeito Gonzaga
Bento em 1968, conhecida também como Praça da Matriz.
Em 1989, o então deputado estadual, Aloysio Pereira Lima -
filho do coronel -, por ocasião de uma reforma promovida pelo prefeito, Assis
Maria, na referida Praça, resolveu dotar aquele logradouro público de uma
estátua de corpo-inteiro de seu pai. Para tanto, mandou o escultor paraibano,
Breno de Mattos, fazer o monumento em homenagem ao coronel.
Nesse tempo, era prefeito de Princesa, novamente, o genro do
coronel, Gonzaga Bento. Este, com o intuito de agradar à sua esposa, Luizinha,
levou-a à oficina de Mattos para ver o protótipo da estátua, esculpido ainda em
argila. Lá chegando, a filha do coronel, ao deparar-se com a escultura,
exclamou: “Quem é esse rapaz?”.
Sabedor disso, seu irmão, Aloysio Pereira, desistiu da empresa.
Há, porém, controvérsias. Fala-se, a boca pequena, que
Aloysio, preocupado com o altíssimo custo que seria a confecção daquela
escultura em bronze, aproveitou a deixa da irmã e, alegando que a imagem da
estátua não refletia a de seu pai, cancelou sua feitura e, com isso, economizou
alguns cruzados novos. Lamentável que esteja Princesa privada de um monumento à
altura do que foi o princesense mais ilustre.
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