ODE

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

O legado do coice

A Paraíba está na iminência de receber Lula e uma grande comitiva do PT, para a filiação do ex-governador, Ricardo Coutinho, ao Partido dos Trabalhadores. Evento da maior importância para os que não conhecem os humores políticos da Paraíba. Sendo eu, Lula, não viria, tampouco aceitaria a companhia de Coutinho.

É mesmo esquisito que um governador da envergadura de Ricardo Coutinho esteja tão rejeitado. Foi, sem dúvida alguma, um dos governadores mais operosos da história paraibana. Mas é também – depois das oito horas de áudio que comprovam suas falcatruas com os dinheiros públicos -, o político mais rejeitado da nossa história.

O problema é que Ricardo, quando no poder, arvorado de sua exacerbada arrogância, dava coice em todo mundo, não afagava ninguém (exceto três ou quatro da sua confiança), exercia o poder como se fora eterno. Agora, muitos estão tirando do bolso, a pedra guardada para nele jogar. Se eu fosse Lula, não viria para a Paraíba...




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