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quarta-feira, 27 de abril de 2022

Pelo visto, a “Terceira Via” é inviável

As eleições presidenciais de 02 de outubro se aproximam e, de acordo com as pesquisas eleitorais, as intenções de votos se consolidam em uma polarização entre o ex-presidente Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro. Mesmo assim, alguns pré-candidatos de grandes partidos - a exemplo do MDB, PSDB, PDT e União Brasil - insistem em se viabilizarem na disputa, porém, pelo visto, sem respaldo popular suficiente, não lograrão êxito.

Três deles já tropeçaram, desistiram e ficaram no meio do caminho. São eles: Rodrigo Pacheco (PSD), Sergio Moro (União Brasil) e Eduardo Leite (PSDB). Dentre os que ainda insistem, estão: João Dória (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Luciano Bivar (União Brasil). Por fora, colocado em terceiro lugar nas pesquisas, está o pedetista, Ciro Gomes que, feito uma metralhadora giratória, dispara contra todos.

Além de risível, a chamada 3ª Via, em sua inanição e sede de votos, se apresenta autofágica quando se devoram a si próprios e não saem do lugar. Ninguém cede, ninguém se entende e, segundo afirmam alguns próceres dos partidos que amparam esses candidatos: não vão a lugar nenhum. Todos são candidatos de si próprios enquanto o eleitorado os ignora e decide pelo apoio a Lula ou a Jair Bolsonaro.

Diante desse quadro, o que se vislumbra é uma disputa acirrada entre o segmento de centro-esquerda, representado pelo “lulopetismo”, e a extrema-direita fascista alimentada pelo “bolsonarismo”; o que poderá descambar para uma campanha que, além de violenta do ponto de vista dos ataques verbais próprios do radicalismo ideológico, fará acontecer um debate falto de ideias, em detrimento do debate em torno de uma pauta do interesse nacional.








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