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quarta-feira, 27 de abril de 2022

Renasce a possibilidade de instalação da CPI do MEC

A oposição deu uma trégua, mas não desistiu de criar a CPI do MEC no Senado Federal. Após gestões do Palácio do Planalto para impedi-la - o que quase alcançou sucesso - novas denúncias sobre suspeitas de corrupção no Ministério da Educação, mais especificamente no Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), os senadores da oposição ao governo Bolsonaro convenceram o senador pernambucano, Jarbas Vasconcelos (MDB), a apor a última assinatura necessária no Requerimento que poderá criar a CPI do MEC.

No bojo das possíveis investigações estão denúncias de tráfico de influência dos pastores evangélicos, Gilmar Santos e Arilton Moura, acusados de vender facilidades para a consecução de verbas do FNDE para prefeituras do interior do Nordeste, e de um possível superfaturamento na compra de ônibus escolares. Agora, pairam também suspeitas sobre a compra, com sobre preço, de kits de robótica, envolvendo a aquisição de materiais que custam R$ 2,7 mil e que foram negociados por R$ 14 mil, destinados, principalmente para escolas (muitas delas sem energia elétrica e outras, simplesmente inexistentes) dos Estados de Pernambuco e Alagoas.







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