Antônio Liberalquino
era um artista princesense detentor da maior habilidade para a realização de
consertos gerais. Endireitava tudo: bicicletas, rádios, radiolas, relógios,
revólveres, dentre outras máquinas. Em que pese inteligente, era, o artesão,
desligadão e meio leso. Certa vez, ao terminar o conserto de um revólver, “seu”
Antônio (como era chamado) foi testar a arma e atirou numa placa de aço que
havia em sua oficina. A bala saída do revólver, resvalou, voltou e atingiu seu
ombro esquerdo. “Beralquino” virou-se imediatamente para a porta de entrada de
sua oficina, e reclamou espantado:
- Quem tá atirando aí?
Eita! Me balearam...
Doutra feita, Antônio Liberalquino,
alugou uma de suas bicicletas a um jovem, por um período de 24 horas. No dia
seguinte, chegou o rapaz com a bicicleta dentro de um saco. Vendo aquilo, “Beralquino”
foi logo dizendo:
- Êh meu filho, é prá
consertá? Tenho tempo não, aqui tá cheio.
Ao que o menino
respondeu:
- Não, seu Antônio, é
a sua bicicleta.
Antônio Liberalquino
botou as mãos na cabeça e disse:
- Ai meu Deus! Acabou
com a minha bicicleta e não tem dinheiro prá pagar.”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário