Há pouco menos de dez dias para o início das convenções que
escolherão os candidatos a concorrer aos vários cargos eletivos, nas eleições
do próximo dia 02 de outubro, em que pese as especulações da imprensa oposicionista,
o quadro que se apresenta é por demais previsto. De acordo com pesquisas sobre
a intenção de votos, para o concurso ao governo do Estado, o atual governador,
João Azevedo (PSB), pontua na frente, seguido, nessa ordem, pelos candidatos:
Pedro Cunha Lima (PSDB); Veneziano Vital do Rego (PMDB) e Nilvan Ferreira (PL).
É certo que os números atuais não garantem uma vitória do
governador João, em um primeiro turno. No entanto, em face de a campanha não
haver ainda começado, nada pode se dar como definido. Os candidatos da
oposição, baseados ainda na larga vitória de Azevedo em 2018, festejam a
posição atual com esperanças de um sucesso no segundo turno. Há, porém, que se
pensar, que o governador, candidato à reeleição, detém o poder da caneta, coisa
que não começou ainda a exercitar. Porém, como eleição não se vence de véspera,
é auspicioso esperar para ver.
Confabulando com algumas pessoas, no início desta semana,
deparei-me com uma professora aposentada, que antes havia me dito que não
votaria em ninguém. Agora, no entanto, após a determinação governamental da
incorporação de uma bolsa aos salários dos profissionais da Educação, extensivo
aos aposentados, a ex-professora afirmou que votaria em João Azevedo “com as
duas mãos”. Eis o poder da caneta, que apenas começou a funcionar, numa
desmedida e desproporcional condição, em referência aos demais candidatos.
Quanto às possíveis chapas dos candidatos que concorrem pela
oposição, podemos fazer também uma análise para aclarar o que pode vir a
acontecer. O pré-candidato, Pedro Cunha Lima, em que pese figurar no segundo
lugar, divide votos com seu concorrente e conterrâneo, Veneziano Vital, em
Campina Grande e não tem a certeza de que, num eventual segundo turno,
receberia seu apoio porque este, dependeria também da determinação do
ex-presidente Lula.
Já o pré-candidato do PL, o radialista Nilvan Ferreira, o
único que empunha a bandeira bolsonarista, tem restrito seu apoio eleitoral à
área metropolitana da capital paraibana, sem a garantia de um eventual apoio de
quaisquer dos demais pré-candidatos num possível segundo turno. Em face dessa
análise deduz-se que o quadro, por indefinido que pareça, mesmo considerando as
atribulações que afligem a chapa governista, pende para uma vitória do
governador João Azevedo; mesmo porque, a força da caneta é quem abre o cofre.
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