O primeiro homem que viu um camelo fugiu; o segundo se
aventurou a chegar perto; o terceiro ousou passar um laço pelo pescoço. Nessa
vida, a familiaridade domestica tudo, pois o que pode parecer terrível ou
bizarro, quando o nosso olhar tem tempo para se acostumar, torna-se comum. E,
por falar nisso, ouvi dizer que umas sentinelas que vigiavam a praia
vislumbraram ao longe algo flutuando, não resistiram e gritaram: “Uma vela! Uma
vela! Um poderoso navio de guerra!” Cinco minutos depois era um barco à vela, depois
um esquife, em seguida um fardo e, finalmente, algumas varetas flutuando. Sei
de muita gente a quem esta história se aplica – gente a quem a distância
amplia, mas que de perto não vale nada. (FÁBULA DE JEAN DE LA FONTAINE 1621-1695).
ODE
terça-feira, 22 de agosto de 2023
O Camelo e as varetas flutuantes
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