Por ocasião da entrevista do pré-candidato da preferência do
prefeito, no último sábado (9), em que pese deserta de ideias e de
proposituras, a fala do Brás, o tesoureiro, complementada pela do alcaide,
foram pródigas em enlevarem-se de poder numa verdadeira ode ao continuísmo
administrativo e à perpetuação no poder. Quase que como numa obrigação, o Brás,
afirmou que será candidato para exercer apenas um mandato e que, após quatro
anos (em sendo eleito, claro), dará a vaga para o retorno de seu chefe ao
poder.
Arrogante, tal qual seu guru, o tesoureiro afirmou ter
certeza da vitória nas urnas e, em menosprezo aos concorrentes da oposição,
disse que seus adversários não teriam sequer condição de compor uma chapa para
concorrer à Câmara Municipal. Consultando seus alfarrábios, o Brás, exaltou a
continuidade como se fora isso algo salutar. Continuar o quê? A escalada de
muros pela Polícia Federal? A compra desenfreada de carrões de luxo? A
prosperidade com sinais exteriores de riqueza? As denúncias sobre desvio de
verbas federais?
Mesmo munido de um calhamaço de papéis, o entrevistado nada
disse de relevante. Afora a promessa da construção de um novo Cemitério, à la
Odorico Paraguaçu, o tesoureiro, igual um “Mané Gostoso” fez suas todas as
promessas antigas de seu mentor, Nascimento. E este, estranhamente, depois de
prometer botar o cabresto na “vaca-louca”, emudeceu nas redes sociais como se
fora admoestado quanto a essa ameaça vã. No rádio, além da explícita intenção
da perpetuação no poder, poucas manifestações favoráveis se observaram; apenas
alguns macacos de auditório, animados por esse prometido continuísmo,
aplaudiram.
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