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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Em Princesa, a ordem é a continuidade

Por ocasião da entrevista do pré-candidato da preferência do prefeito, no último sábado (9), em que pese deserta de ideias e de proposituras, a fala do Brás, o tesoureiro, complementada pela do alcaide, foram pródigas em enlevarem-se de poder numa verdadeira ode ao continuísmo administrativo e à perpetuação no poder. Quase que como numa obrigação, o Brás, afirmou que será candidato para exercer apenas um mandato e que, após quatro anos (em sendo eleito, claro), dará a vaga para o retorno de seu chefe ao poder.

Arrogante, tal qual seu guru, o tesoureiro afirmou ter certeza da vitória nas urnas e, em menosprezo aos concorrentes da oposição, disse que seus adversários não teriam sequer condição de compor uma chapa para concorrer à Câmara Municipal. Consultando seus alfarrábios, o Brás, exaltou a continuidade como se fora isso algo salutar. Continuar o quê? A escalada de muros pela Polícia Federal? A compra desenfreada de carrões de luxo? A prosperidade com sinais exteriores de riqueza? As denúncias sobre desvio de verbas federais?

Mesmo munido de um calhamaço de papéis, o entrevistado nada disse de relevante. Afora a promessa da construção de um novo Cemitério, à la Odorico Paraguaçu, o tesoureiro, igual um “Mané Gostoso” fez suas todas as promessas antigas de seu mentor, Nascimento. E este, estranhamente, depois de prometer botar o cabresto na “vaca-louca”, emudeceu nas redes sociais como se fora admoestado quanto a essa ameaça vã. No rádio, além da explícita intenção da perpetuação no poder, poucas manifestações favoráveis se observaram; apenas alguns macacos de auditório, animados por esse prometido continuísmo, aplaudiram.



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