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sexta-feira, 31 de maio de 2024

Rio Grande Sul: tragédia que completa um mês

Exatamente no dia 30 de abril começaram as chuvas que provocaram o maior alagamento da história do Rio Grande do Sul. Ainda traumatizados com as enchentes de setembro do ano passado, os moradores das cidades daquela unidade da federação, não imaginavam a dimensão da tragédia que se aproximava. Já no dia 2 deste mês que se finda, as pessoas começaram a ter de sair de suas casas por motivo da rápida subida das águas e, o pior, sem tempo de resgatar ou de proteger seus pertences.

Dada a dimensão da tragédia, o número de mortes pode ser considerado pequeno (cerca de 170 óbitos), todavia, 80% da população gaúcha se encontra hoje, como quem acaba de nascer: sem nada! Somente com a roupa do corpo. Alguns não tiveram tempo sequer de salvar seus documentos pessoais. Nunca, em tempo algum, ocorreu tragédia igual no território nacional. Os prejuízos materiais, em que pese imensos - cerca de R$ 11 bilhões -, podem ser sanados, no entanto, a perda de vida e o trauma psicológico ficarão para sempre.

O sofrimento daquele povo se exacerba quando, o que surge no horizonte é um sentimento de desesperança porque, a chuva que parou de cair, volta com força; as água que alagaram tudo, baixam e sobem novamente, num "efeito sanfona, de vai-e-vem, que frustra a todos trazendo mais desesperança ainda. Os governos, federal e estadual, estão fazendo sua parte. Já as prefeituras, prevaricam quando, além não haverem-se prevenido, não agem de forma ágil. Para se ter uma ideia, das 23 bombas de sucção que estão em Porto Alegre, somente 13 estão funcionando porque, dez, estão em manutenção. Aquilo não é somente um evento climático, mas sim, um desastre natural, uma tragédia!



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