É de bom alvitre que não devamos nos vangloriar com a
desgraça alheia, mas não podemos deixar passar em brancas nuvens acontecimentos
que despertam a revolta de toda uma sociedade. Desde o último final de semana,
circula pelas redes sociais e nos cochichos de boca-a-boca, a notícia da
perpetração de mais um crime de estupro de vulnerável em Princesa. Com esse, já
se somam quatro da mesma natureza somente neste ano e, os três estupradores,
graças à ação das autoridades competentes, estão presos.
Ontem, a Igreja “Ação Evangélica” – ACEV, divulgou uma Nota
expressando “o mais profundo repúdio e
indignação diante da prática de crimes sexuais supostamente cometidos por um
membro oficial de nossa comunidade”, o que, de certa forma, comprova o
ocorrido. Lamentável que esse tipo de crime venha se tornando corriqueiro em
nossa cidade, carecendo que as famílias se tornem mais vigilantes e, as
autoridades, ajam e evitem dar guarida a indivíduos potencialmente perigosos
quanto à ética e aos bons costumes.
O possível crime praticado por um religioso contra uma
adolescente de apenas 13 anos, pelo visto, está sendo tratado pelas autoridades
como se nada tivesse acontecido. Quando algo similar aconteceu na capital do
Estado, envolvendo um figurão daqui, a imprensa fez o maior estardalhaço. Há
poucos dias, quando um pobre coitado foi flagrado em delito da mesma ordem, até
postagem de áudio foi feita pela Delegacia de Polícia Civil. Agora, por se
tratar de um figurão das hostes sacras, um estranho apadrinhamento parece
torcer pela impunidade.
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