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quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

O invisíveis que ficaram no frio

Todo um esquema foi montado para que o ex-presidente, Jair Bolsonaro, tirasse proveito da posse do presidente americano, Donald Trump. Inventaram um convite de araque e solicitaram a liberação do passaporte de Bolsonaro para que ele viajasse a Washington, nos EUA. Desconfiado de que o ex estaria armando uma estratégia para se evadir do país, com o intuito de se livrar da condenação de seus supostos crimes e, consequentemente, de uma possível prisão, o ministro do STF, Alexandre de Moraes negou a liberação do passaporte.

Bem diziam os mais velhos que Deus, escreve certo por linhas tortas. Na impossibilidade de comparecer à posse de Trump, Bolsonaro mandou uma comitiva de familiares e parlamentares do PL, para representá-lo. Chefiada pelo filho nº 3, Eduardo Bolsonaro e pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, acompanhados de vários deputados, do PL: Bia Kicis, Cabo Gilberto, Carla Zambelli, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, dentre outros, a comitiva não teve autorização para assistir às solenidades de posse dentro do Capitólio e ficaram, todos, junto da turma do sereno, assistindo a festa através de um telão. Invisíveis, ficaram no frio.

A culpa é de Alexandre de Moraes. Tivera, o ministro, autorizado a viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro, os da extrema direita teriam tirado a nata do olho e veriam que, Donald Trump, jamais convidou Bolsonaro e sequer fez menção ao seu nome. É tanto que, durante entrevista coletiva, o novo presidente americano, perguntado sobre o Brasil, disse apenas que “o Brasil precisa de nós e nós não precisamos do Brasil”. É essa a atenção que Trump dispensa à nossa Pátria. Enquanto isso, os “patriotas” de direita, deram a viagem perdida e não tiveram sequer a oportunidade de tirar um retrato com o galego. A culpa é de Alexandre de Moraes.



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