Em Sessão Ordinária realizada ontem (12) na Câmara Municipal
de Princesa, os vereadores, componentes da base política do prefeito, votaram a
favor de um Projeto de Lei - da lavra do Poder Executivo -, solicitando
autorização para a desapropriação de um terreno, situado no Bairro Macapá,
pertencente ao senhor José Evaristo de Oliveira, medindo 10 X 40 m, avaliado em
R$ 88 mil, destinado à construção de um prédio para abrigar um Laboratório de
Análises Clínicas.
Até aí, nada demais. O problema adveio quando os vereadores de
oposição (Alaelson Henriques e Ivonete Limeira), componentes da Comissão
Avaliadora do terreno, constataram que estavam lhes passando gato por lebre. O
terreno constante do PL mede 10 X 40 m, no entanto, o terreno que encontraram
para ser desapropriado, media 20 X 40 m, portanto, diferente do que constava na
propositura.
Além dessa irregularidade, os vereadores acima citados, observaram
também que no terreno destinado para a construção do referido prédio, a obra já
havia sido iniciada mesmo antes de a desapropriação do terreno ser autorizada
pela Câmara Municipal. Ou seja: o carro na frente dos bois. Diante disso, a
vereadora Ivonete Limeira recusou-se a concordar com a avaliação e, o vereador
Alaelson Henriques pediu seu afastamento da Comissão de Avaliação.
Mesmo assim, a presidente da Câmara Municipal encaminhou a
propositura para votação, que foi aprovada pelos vereadores partidários do
prefeito. Fica no ar duas indagações: Primeiro, por que a obra iniciou de forma
intempestiva? Segundo, será que já foi efetuado algum pagamento à empresa que
executa a obra? Essa obra avaliada em R$ 578.208,91, eivada de irregularidades
causa estranhezas que somente poderão ser dirimidas, pela Justiça. Com a
palavra o Ministério Público.
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