Hoje (28) é véspera do Dia de São Pedro, o Santo mais
completo de todos. Pedro é o padroeiro dos pescadores; o Santo da chuva e o
“Chaveiro do Céu”, além de ter sido o primeiro Papa da Igreja Católica. Quando
Apóstolo de Cristo, Pedro pescava peixes e, Este, o transformou em pescador de
almas dando-lhe o privilégio de cuidar das chaves do Céu, inclusive da que abre
as comportas para derramar a abençoada chuva. Numa passagem do Evangelho de
Mateus, Jesus dissera: “Eu te darei as chaves
do Reino dos Céus e o que ligares na Terra será ligado nos Céus”.
São Pedro é o protagonista da última festa da tríade junina.
A primeira é dedicada a Santo Antônio, o casamenteiro, que comemora o
aniversário de sua morte em 13 de junho de 1231. A segunda festa louva São
João, o Santo da fogueira que foi acesa para anunciar seu nascimento em 24 de
junho do ano 1 a.C. Já Pedro, foi morto por volta de 326 d.C., provavelmente no
dia 29 de junho. De acordo com o sincretismo religioso do Brasil, no Candomblé,
esses Santos são conhecidos e venerados como: Antônio, Ogum; João, Xangô e,
Pedro, Oxóssi.
Da mesma forma como Antônio não tem sido muito criterioso no
tocante aos casamentos - quando hoje se observam mais divórcios e uniões civis
do que casamentos na Igreja -, Pedro (talvez por conta de seu estado senil), já
não tem sido também muito cuidadoso com a distribuição equitativa das chuvas.
Já João – um Santo mais voltado para o profano quando, em sua homenagem, nem
novena rezam -, tem proporcionado muitos lucros aos promotores das Festas
Juninas e muita alegria aos que gostam do folguedo.
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